Roteiro de 5 dias e 4 noites no Vale do Pati
- Traslados Inclusos
- Hospedagem Inclusa
- Alimentação Completa
- Guias Locais
- Seguro Aventura
- Origem: Lençóis ou Palmeiras - BA
Travessia Vale do Pati em 5 Dias – Trekking na Chapada Diamantina
A Travessia do Vale do Pati é considerada uma das trilhas mais bonitas do Brasil e do mundo. Em nosso roteiro de 5 dias de trekking no Vale do Pati, você vai vivenciar uma experiência completa: hospedagem em casas de nativos, banhos de cachoeira, paisagens impressionantes e a tranquilidade de um lugar isolado da rotina urbana.
A cada dia, a caminhada varia entre 12 e 15 km, sempre acompanhada por nossos guias locais especialistas no Vale do Pati, garantindo segurança e conhecimento profundo da região.
Durante a travessia, além de explorar mirantes, vales e cachoeiras da Chapada Diamantina (BA), você será acolhido pela comunidade patizeira, que recebe os visitantes em casas de apoio aconchegantes, proporcionando hospitalidade única.
Esse é o roteiro ideal para quem busca desconexão, natureza e aventura. Se você deseja viver uma experiência inesquecível, a Travessia Vale do Pati 5 dias é a escolha certa.
Confira abaixo todos os detalhes do nosso pacote completo de trekking no Vale do Pati, com saídas de Lençóis e Palmeiras (BA).
Quer conversar com alguém que vive o Vale do Pati todas as semanas?
Dia 1 – Palmeiras – Guiné / Gerais do rio Preto / Mirante da Rampa / Ruinha / Cachoeiras do rio Funis / Casa dos Nativos;
O Início da Aventura
O primeiro dia da Travessia Vale do Pati 5 dias começa cheio de expectativa. Partimos cedo de Lençóis ou Palmeiras (BA) em direção ao povoado do Guiné, que marca o início dessa aventura inesquecível na Chapada Diamantina. À medida que a estrada se afasta da cidade, a sensação de desconexão cresce, e logo o coração já bate mais forte: estamos prestes a entrar no Vale do Pati.
Com as mochilas ajustadas e o guia à frente, seguimos pela trilha do Beco ou do Aleixo. O caminho vai se abrindo, revelando os altiplanos dos Gerais do Rio Preto. O vento sopra leve, o som da natureza nos envolve e, passo a passo, começamos a sentir a grandiosidade do trekking.
Chegada no Mirante do Pati
Após cruzar o Rio Preto, chegamos ao momento mais esperado da manhã: o Mirante do Pati, também chamado de Mirante da Rampa. Ali, o mundo parece se expandir diante dos olhos. É impossível não parar, respirar fundo e se perder na imensidão das montanhas. Enquanto registramos fotos, nosso guia compartilha histórias e curiosidades sobre a geografia, a cultura e a geologia da região, tornando a paisagem ainda mais significativa.
Igrejinha
A descida pela Rampa do Pati nos leva à Ruinha, ou Igrejinha, uma antiga capela que já foi ponto de encontro da comunidade. Sentados à sombra, fazemos uma pausa para o lanche e ouvimos relatos sobre a vida dos moradores do Vale. É um momento simples, mas profundo, em que percebemos que a travessia não é só sobre natureza — é também sobre história e pessoas.
Cachoeira do Funis
Revigorados, continuamos a caminhada margeando o Rio Funis. A cada curva, a trilha revela novas surpresas: três cachoeiras que parecem ter sido colocadas ali especialmente para nos receber. O auge é a Cachoeira do Funis, onde mergulhamos na água fria e cristalina, lavando o cansaço e celebrando o primeiro dia de jornada.
À medida que o sol começa a se recolher atrás dos paredões, seguimos para a hospedagem no Vale do Pati. Lá, em meio à simplicidade aconchegante das casas de apoio, encontramos descanso, histórias compartilhadas e a sensação única de já estar completamente imerso nessa aventura que só está começando.
Quilometragem aproximada: 12 KM
Desnível Aproximado: +544 positivo e -676 negativos.
Dia 2 – Casa dos Nativos / rio Funis / subida do Morro do Castelo / Visitação do Mirante do Pati do Meio / Visitação do Mirante do rio Lapinha / Retorno a Casa dos Nativos;
Conquista do Castelo
Após acordamos com o cheirinho do café da manhã preparado recentemente, vamos ajustar as mochilas e seguir nosso caminho. Sendo assim, atravessamos novamente o Rio Funis, com suas águas escuras, para ter acesso a subida do Morro da Lapinha.
Subindo o Morro
A trilha exige resiliência: trechos de lama, pedras soltas e pequenas escalaminhadas vão testando o fôlego, mas também trazendo aquela sensação de conquista a cada passo. Ao alcançar o primeiro mirante, somos recompensados com uma vista deslumbrante para o Pati do Meio, região que se estende ao longo do Rio Funis. O silêncio só é quebrado pelo vento que sopra das montanhas, lembrando que estamos em um dos cenários mais intocados da Chapada Diamantina.
Gruta da Lapinha
Seguimos adiante e logo chegamos à Gruta da Lapinha. Aqui, embora não possamos adentrar devido à mesma estar fechada, ainda sentimos seu ar frio e sua imponência ao tirarmos uma foto em sua boca.
Mirantes do Castelo
Contornando a gruta, o presente é imediato: os principais mirantes da região da Lapinha nos aguardam. Diante de nós, o Rio da Lapinha serpenteia pelo vale e, ao fundo, a imponente Cachoeira do Calixto despenca em meio à vegetação. É impossível não parar por alguns minutos, respirar fundo e simplesmente contemplar. Enquanto isso, nosso guia enriquece a experiência, explicando detalhes sobre a história, geografia e biodiversidade do Vale do Pati, mostrando como cada cenário se conecta ao vasto Parque Nacional da Chapada Diamantina.
Descendo o Castelo
A descida de volta nos leva novamente até o Rio Funis, onde a recompensa é um banho refrescante. A água fria relaxa os músculos e renova as energias após o esforço da subida. Entre risadas, fotos e mergulhos, sentimos que cada desafio vale a pena.
Encerramos o segundo dia retornando à casa de apoio dos nativos, onde o calor humano e a simplicidade acolhedora preparam o espírito para mais um capítulo da jornada.
Quilometragem aproximada: 08 KM
Desnível Aproximado: +600 positivo e -493 negativos.
Dia 3 – Casa dos Nativos / Cachoeirão por Cima / Fenda do Cachoeirão / Casa do Nativo.
Caminhada até o Cachoeirão
No nosso terceiro dia, temos uma das visitas mais especiais de todo o roteiro; o Cachoeirão por Cima. Ainda no amanhecer, deixamos o Pati do Meio e seguimos em direção ao imponente Cachoeirão por Cima, uma das joias mais impressionantes da Chapada Diamantina.
Segunda maior queda da Chapada
O caminho é longo e exige resistência, mas a expectativa do que está por vir mantém o grupo motivado. À medida que avançamos, a trilha vai revelando cenários cada vez mais grandiosos, e o som distante da água anuncia que estamos nos aproximando. Então, finalmente, diante de nós surge o Cachoeirão, a maior queda d’água do Vale e a segunda maior de toda a Chapada, com seus impressionantes 280 metros de altura.
Cachoeirão: Imponente com ou sem água.
Em época de chuvas, dezenas de filetes despencam juntos, criando um espetáculo que parece não ter fim. Já no período seco, mesmo com pouca ou nenhuma água escorrendo, o que impressiona é a grandiosidade da fenda rochosa e a vista panorâmica do Vale do Cachoeirão. A sensação de estar diante desse paredão monumental é tão intensa que muitos visitantes afirmam que o lugar mantém sua força e beleza em qualquer estação.
Após muitas fotos e alguns minutos de pura contemplação, iniciamos o retorno pelo caminho conhecido como Arrodeio. A trilha é longa e exige determinação, mas cada passo traz de volta as imagens gravadas na memória.
Encerramos o dia chegando novamente à Casa do Nativo, com a sensação de dever cumprido. O cansaço físico se mistura ao orgulho e à alegria de ter vivenciado um dos dias mais marcantes da Travessia do Vale do Pati.
Quilometragem aproximada: 18 KM
Desnível Aproximado: +670 positivo e -806 negativos.
Dia 4 – Casa dos Nativos /Curso do rio Lapinha / Poço da Árvore / Encontro dos Rios/ Rio Pati / Casa do Nativo.
Dia de descanso
Após o esforço mais intenso dos dias anteriores, finalmente é hora de uma caminhada mais amena. Com as mochilas prontas, deixamos o Pati do Meio e seguimos em direção ao Pati de Baixo, região do Vale que pertence ao município de Andaraí.
Caminhada de boa
O trajeto tem pouco desnível positivo e negativo, permitindo um ritmo sereno, ideal para recuperação do corpo e também para contemplar com calma cada detalhe da paisagem. Caminhar nesse trecho é como se a natureza nos oferecesse um intervalo, um respiro generoso antes do grande final da jornada.
Poço da Árvore
No caminho, a parada especial acontece no Poço da Árvore, um dos maiores poços para banho da Chapada Diamantina. Cercado pelas impressionantes serras do Vale do Pati, o cenário é de tirar o fôlego. O mergulho na água cristalina renova as energias, enquanto o silêncio e a beleza ao redor convidam ao descanso e à reflexão. É um daqueles momentos em que não existe pressa: apenas o presente, a natureza e a sensação de pertencimento.
Rumo ao Pati de Baixo
Revigorados, retomamos a trilha em direção ao pouso selecionado no Pati de Baixo. Ali, entre montanhas e vales, encontramos novamente a simplicidade acolhedora das casas de apoio. O descanso é merecido, e a atmosfera de tranquilidade prepara o corpo e a mente para o último dia da Travessia do Vale do Pati.
Quilometragem aproximada: 10 KM
Desnível Aproximado: 170 positivo e 206 negativos.
Dia 5 – Casa dos Nativos / Ladeira do Império / Mirante de Andaraí / Andaraí / Lençóis.
Saída ao amanhecer
O amanhecer do quinto e último dia da Travessia Vale do Pati traz consigo uma mistura de expectativa e saudade antecipada. Após o café da manhã, partimos ainda cedo para enfrentar o desafio final: a subida da Ladeira do Império. A estratégia é clara — começar cedo para evitar o sol forte do meio-dia.
Começando o percurso
O percurso tem cerca de 12 km e leva em média 5 horas de caminhada, exigindo fôlego e concentração. À medida que avançamos pela trilha, não é apenas o corpo que trabalha: a mente também revisita todos os momentos vividos nos dias anteriores, cada paisagem, cada banho de cachoeira, cada conversa compartilhada.
Subida da Ladeira do Império
A Ladeira do Império guarda um valor histórico especial. Construída nos anos 1950, ela foi aberta para facilitar o acesso ao Vale, conectando comunidades e transformando a relação dos moradores com a região. Caminhar por esse trecho é também se conectar com a história do lugar, entendendo como o passado moldou o presente dessa travessia tão única.
Mirantes do Pati e de Andaraí
No caminho, o esforço é recompensado por belas vistas dos rios Ramalho e Baiano, além de um mirante panorâmico que revela a cidade de Andaraí ao fundo. A visão da cidade é o sinal de que a jornada está prestes a se completar.
Triunfo com Sorvete
Ao chegar ao centro de Andaraí, um carro já nos aguarda para a próxima parada: a famosa Sorveteria Apolo, considerada uma das melhores da Chapada Diamantina. Ali, o sabor gelado do sorvete parece coroar a conquista dos cinco dias de trekking.
Na sequência, seguimos de carro privado até Lençóis, onde oficialmente encerramos a Travessia Vale do Pati 5 dias. A aventura chega ao fim, mas o que permanece é muito maior: lembranças gravadas na memória, conexões profundas com a natureza e a sensação única de ter vivido uma das experiências mais marcantes da vida.
Quilometragem aproximada: 12 KM
Desnível Aproximado: 550 positivo e 756 negativos.
Quilometragem total: 60 KM
Os roteiros não são fixos e imutáveis. As condições climáticas e físicas podem alterar o rumo da trilha, e o Condutor estará atento a essas casualidades. Uma vez os planos de rota alterados, o grupo será comunicado previamente dos motivos e também da nova programação.
Informações Importantes
O que está incluso?
• Transporte ida e volta
• Hospedagem
• Alimentação completa durante a trilha
• Guia local especializado
• Seguro Aventura
O que não está incluso?
• Evacuação Médica
• Carregadores pessoais ou mulas
• Itens de uso pessoal (mochilas, capas de chuva, lanternas etc)
• Consumo pessoal nas casas dos nativos
• Refeições e hospedagens antes e depois do Trekking (Incluíndo primeiro café da manhã e janta no último dia)
• Almoço do quinto e último dia após a finalização do Vale do Pati.
Sobre o investimento
- R$ 2.500,00 à vista no Pix, Dinheiro ou Boleto. SAÍDAS DE LENÇÓIS OU PALMEIRAS.
- R$ 2.550,00 à vista nos cartões de crédito ou débito.
- R$ 2.700 até 5x no Cartão de Crédito
- R$ 2.850 até 10x no Cartão de Crédito
- SAÍDAS DE LENÇÓIS OU PALMEIRAS.
- As reservas serão feitas mediante o pagamento de 30% do valor da trilha à vista (R$ 720);
- Os grupos deverão ter no mínimo 3 pessoas (Se você estiver sozinho, basta procurar uma data na aba “Próximas Saídas”;
- Para grupos exclusivos de 2 pessoas, temos um acréscimo de R$ 300,00 por pessoa.
A reserva da vaga é feita pelo pagamento de 30% do valor total da trilha. Os outros 70% deverão ser pagos em até 24 h úteis antes da data selecionada para a trilha;
Para quem optar por parcelamento, o mesmo será feito de forma online, através da plataforma Pagbank (PagSeguro), ou presencialmente através da plataforma TON (Stone).